segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Paris, já está a arder?

É duro ver o resultado (in)esperado de um mau trabalho. Não é possível enganar toda a gente durante todo o tempo.
Há que reagir. Transformar o mau em bom. Ir buscar forças onde elas já quase não existem e se existem, mais parecem um pequeno sopro de vaidade, de amor-próprio ferido e não algo porque valha a pena lutar.

3 comentários:

P disse...

(Total nova experiência)
Nem sequer é uma luta, fazer algo pelo amor-próprio ferido,é um instinto animal ancestral, é, de facto, uma defesa.
A vaidade faz parte da estrutura humana e deve ser alimentada, em partes razoáveis. (Influência de W. Riso, "Gostar de mim": erradamente, ensinam-nos que é algo de mau. Não sei). Por que não hás-de sentir uma réstia de vaidade? Não estás no fim, mas no início de tanto(s) caminho(s). Essa réstia vem do passado, de facto, nada tem a ver com o presente.
As forças existem, tenho aprendido com o Oriente. O nosso acesso a elas é que está limitado, conforme as fases e choques da Vida. Se necessário, 'senta-te e espera' (ZEN), mas fá-lo sem hesitação [tradução: se quiseres, faz algo; devagar que seja, sem remoinho dentro de ti; devagar, devagar; mas sem hesitação). No final... fizeste caminho. Que interessa o resultado e/ou o resto, bem vistas as coisas? O que é que, afinal, não é relativo, na Vida? Contam-se essas coisas talvez por metade dos dedos de uma mão só. Sabes tu aquilo por que vale a pena lutar, F.? Tens mesmo a certeza? SE fizeres o que vais fazer desprendida e afincadamente, as hipóteses de sucesso subirão exponencialmente. Porque te sentaste no caminho e esperaste. Desprendidamente. P.

P disse...

Tudo o que acima disse tem lógica e parece sensato.
Tudo o que acima disse é insensato, face ao escrito por F.
Tudo o que acima disse pode ser apagado por F.
Tudo o que acima disse não teve em conta que f. precisava de sentir, de novo, que há 1ª Liga; e que é preciso encaixar coisas difíceis.
Tudo o que acima disse não tem, pois, valor algum. Por isso é que tudo o que acima disse tem algum valor. P.

Daniel Aladiah disse...

Caro Feijão
(fantástica a vossa imaginação... do feijão e de quem o comenta... literalmente são mentes superiores)
Admiro-vos, S. E P., pois sois nata no meio do leite azedo em que nos dabatemos, e pretendemos ensinar, etc. (já não há paciência para dizer mais sobre aqueles que "ensinamos"). Quanto ao resto, sempre será resto, e nada se pode dizer que não seja já sabido, intuído, etc. (uso, de forma anormal, o etc. porque imagino, e com razão, que serei entendido...).
Tudo depende do tempo, do espaço, e da companhia... e ser feliz, na medida em que conseguimos "aguentar" sê-lo, depende só de nós... pensa... pensem nisso... vale sempre a pena.
Abraço
Daniel